Queria tanto a paz das bibliotecas!
Aquela paz de poltronas confortáveis
que parecem acomodar satisfatoriamente qualquer inquietude
da alma,
aquela paz de salões vazios, inalteráveis,
fincados à margem da correria impiedosa das coisas
e aparentemente imunes a qualquer solavanco na imensidão
terrestre.
Queria tanto a paz envernizada, sólida, limpa, pesada
(quase possível de ser transportada).
Queria tanto, meu Deus, tanto!
A paz das bibliotecas!
Imagem: autor desconhecido
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Aconchegante.
ResponderExcluirNa vida em geral, a paz das bibliotecas não existe.
ResponderExcluirEntão, temos que a "fabricar" à medida das nossas necessidades sempre que isso for possível. Resta saber quantas vezes somos capazes dessa abstracção...
Gostei muito do teu poema, o qual levanta questões interessantes.
Boa semana.
Beijo, querida amiga.
Oi Elaine, que poema perfeito, principalmente para os dias atuais, onde somos movidos por inquietudes e tormentos mil. Seu poema tem ar de sossego e nos leva a refletir sobre o nosso estado interior. Me lembrei de uma musica agora.
ResponderExcluirBjos