A música se espraia.
Penso, queimo, fico...
Imenso se torna o teu retrato.
Penso, queimo, fico...
Imenso se torna o teu retrato.
Ando.
Atravesso a estreiteza do sonho.
Desmancho as tuas linhas com os meus dedos.
Descubro o que acende a tua pele.
Eu era lua.
Mas desci aos teus lençóis,
serva santa e louca da tua entrega.
Não me arrependo dos meus passos:
deixei de viver e morrer como lua,
e passei a viver
de morrer nos teus braços.
Poema: Elaine Regina
Imagem: autor desconhecido
© Todos os direitos reservados - registrado no EDA/Fundação
Biblioteca Nacional
Uau. Difícil encontrar palavras.
ResponderExcluirUm momento muito feliz! Parabéns pela vivência contida em teus versos!
ResponderExcluirBeijos!...
Acho o amor insiguinificante sem a emtrega, e você exprimiu muito bem isso, nesses verssos.
ResponderExcluirAbraços