sábado, 19 de janeiro de 2013

Transmutação







A música se espraia.
Penso, queimo, fico...
Imenso se torna o teu retrato.


Ando.


Atravesso a estreiteza do sonho.
Desmancho as tuas linhas com os meus dedos.
Descubro o que acende a tua pele.

 
Eu era lua.
Mas desci aos teus lençóis,

serva santa e louca da tua entrega.


Não me arrependo dos meus passos:
deixei de viver e morrer como lua,
e passei a viver
de morrer nos teus braços.



Poema: Elaine Regina
Imagem: autor desconhecido



© Todos os direitos reservados - registrado no EDA/Fundação Biblioteca Nacional  



3 comentários:

  1. Um momento muito feliz! Parabéns pela vivência contida em teus versos!
    Beijos!...

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  2. Acho o amor insiguinificante sem a emtrega, e você exprimiu muito bem isso, nesses verssos.

    Abraços

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