sábado, 5 de janeiro de 2013

Máquina do tempo






Amor, quando inventarem a máquina do tempo,
fujamos!
Fujamos para o ponto em que o tempo foi inventado
e eliminemos essa parafernália da Humanidade.
E, depois de mortos os relógios, beijemo-nos...
Se algum ponteiro reagir, não importa.
Damos corda no espaço-tempo do nosso beijo
e despertamos o final de novo...



Poema: Elaine Regina
Imagem: autor desconhecido 


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