Às vezes, o frescor de um sentimento
corre triste o contorno da alvorada,
espreitando em silêncio a madrugada,
da janela dos próprios pensamentos.
Desce a noite, decresce o firmamento,
num tapete de estrelas naufragadas
que flutuam pequenas, peneiradas,
como areia infinita em movimento.
Num lençol cristalino de águas mansas,
pés libertos escrevem linhas finas
que brilham mais que a prata das lembranças.
É um andar de belezas pequeninas,
na direção de breves esperanças
que se escondem atrás de grandes sinas.
Poema: Elaine ReginaImagem: autor desconhecido
© Todos os direitos reservados - registrado no EDA/Fundação Biblioteca Nacional
Linda poesia, de um lirismo imprecionante, por um momento quase me perdi nesses versos.
ResponderExcluirAbraços
As vezes até conversamos com elas, mesmo quando as nuvens tomam conta do firmamento.
ResponderExcluirElaine!!!!!
ResponderExcluirAi, meu Deus, amiga minha, de longa data...
Deixa eu me refazer aqui, primeiro, estou estonteada depois que li esse soneto!
Que-coi-sa-ma-ra-vi-lho-sa!!
Tudo nele é perfeito!
Saudade de ti, viu, linda???
Estou te seguindo no FB também, pois é lá que agora me encontro..rs.
Beijos, de montão! Com muitos parabéns pelos poemas (pensa que li somente esse? Li um tantão...rs)
Até breve!
Fique com Deus!