O homem dos meus sonhos nasceu ao contrário:
primeiro veio a existir,
depois – somente depois – foi pensado.
Primeiro, vestiu-se com a armadura da carne
e mobilizou toda a sua estrutura óssea,
somente depois é que entrou, sutil e vaporoso,
na medida exata dos meus sonhos.
primeiro veio a existir,
depois – somente depois – foi pensado.
Primeiro, vestiu-se com a armadura da carne
e mobilizou toda a sua estrutura óssea,
somente depois é que entrou, sutil e vaporoso,
na medida exata dos meus sonhos.
Eu não o sonhei. Foi ele que atravessou
as letras na tela de vidro
– a possibilidade armazenada –,
os círculos formados
pela sinuosidade das palavras.
Nos arredores do pensamento,
não havia nem sinal da sua matéria,
mas a matéria despiu-se da matéria
e subiu os degraus,
até o convés
do pensamento.
Poema: Elaine Regina
Imagem: autor desconhecido
© Todos os direitos reservados - registrado no EDA/Fundação
Biblioteca Nacional
... Assim como a mulher do Sonho. Sonhos, as vezes se tornam realidade!
ResponderExcluirPor isso, quando realizamos um sonho, poderá existir outro sonho...